30/12/10

Feliz Ano Novo!

28/12/10

A VIAGEM DO CAVALEIRO

No dia 10 de dezembro, fomos ao Centro Comunitário assistir à peça "A Viagem do Cavaleiro", texto adaptado da obra O Cavaleiro da Dinamarca, estudada na aula de Língua Portuguesa.

Chegámos ... sentámo-nos ... três actores em palco ... está na hora!


Um pouco diferente da obra estudada, mas divertimo-nos muito!



No final, subimos ao palco e os actores foram muito simpáticos!


No 2º período há mais!

27/12/10

ESCRITA PARA TODOS

Na disciplina de Língua Portuguesa foi lançado um desafio: participar na actividade Escrita para Todos; para isso, foi necessário escrever um texto iniciado por "Se eu fosse ..." e as produções escritas surgiram! Ficam aqui alguns exemplos:

"Se eu fosse um objecto seria uma borracha, pois tinha o poder de eliminar tudo o que estivesse a prejudicar o mundo.
Se eu fosse um objecto seria também um livro, pois expressava os sentimentos através de pequenas letras e também podia viajar entre as mãos de vários leitores.
Se eu fosse um lápis ou uma caneta escrevia, escrevia sem me cansar.
Se eu fosse um objecto seria uma borracha … assim podia eliminar tudo, tudo, menos o que escrevi agora!" Márcia Morais

" Se eu fosse um lápis, gostaria de escrever muito, muito, escrever sem parar.
Gostaria de ser bem tratado, não ia gostar que me afiassem muitas vezes.
O meu proprietário ou proprietária tinha de ser limpo e organizado para ter sempre o estojo arrumado.
Gostaria de escrever sem erros, para não ter sempre uma borracha atrás de mim.
Gostaria de desenhar, fazer desenhos lindos! Também podia ser um lápis de cor para pintar os desenhos. Ficariam bonitos e coloridos!
Também podia ficar dentro do estojo a ver o tempo passar, mas esse não é o meu género de vida.
Se eu pudesse ser um lápis, queria ser um simples lápis, um lápis de escrever!" Carla Pereira

" Ainda ontem, estava eu numa longa fila de espera … à procura de uma vida melhor, com papéis e cartões, deixados pelos seus proprietários e sem qualquer utilidade.
Eu lembro-me, lembro-me muito bem de quando era útil, tinha as páginas cheias de poemas e histórias.
Lembro-me do anseio de ser comprado. De entre todos os meus irmãos, eu fui o escolhido; ela agarrou-me com uma felicidade imensa. Os olhos azuis dela embeveciam-me.
Sei que, alegremente, gozei com tudo e com todos, quando ia nas suas mãos. Nos seus braços, eu sabia que nada me poderia acontecer. Aquele sorriso, a alegre cantilena que repetia vezes sem conta e aquele olhar enternecedor faziam-me feliz.
E que alegres palavras escritas nas margens das minhas folhas! Humanizavam mais o meu coração de objecto.
Marta era o seu nome. Vivia sozinha com a mãe. Tinha a responsabilidade de uma adulta, mas no fundo, era a mais doce criança.
Nas minhas páginas, lembro-me de histórias, imensas histórias, em que o herói se chamava Afonso, noutras Vicente, Martim ou Mateus. Havia sempre a princesa, cujo nome nunca mudava: Marta, Marta e Marta.
A última vez em que escreveu nas minhas folhas, foi aos 15 anos, juntamente com o rapaz a quem chamava “Gui”. E eu que pensava que era o seu único amor, o caderno de quem nunca se separava … mas não! Passaram horas em frente a mim a sorrir um para o outro. E eu a ver, a sofrer, a chorar, por ela, eu estava a chorar. E agora perguntam-se: “E um caderno chora?” Chora … chora lágrimas impossíveis de se ver.
Fiquei vários anos dentro de uma caixa, num sótão empoeirado, com molduras velhas e outros objectos que se lamentavam por não serem utilizados. Marta fez 30 anos. Fui aberto outra vez. Andei de mão em mão. Pessoas importantes esbugalharam os olhos, quando me folhearam e copiaram-me! Depois … depois deixei de ter utilidade e mandaram-me para o Centro de Reciclagem de Papel.
Ainda ontem, estava entre papéis e cartões numa fila.
Hoje, estou nas mãos de uma criança de três anos. Já estou todo riscado e babado … gostaria tanto de voltar para aquele sótão outra vez!" Ana Salvado

Todos a turma participou entusiasticamente nesta actividade! Parabéns!